Seleção de Gírias
Gente alta é galalau;
Botão de som é pitoco;
Se é muito miúdo é pixototinho;
Se for resto é cotoco;
Tudo que é bom é massa;
Tudo que é ruim é peba;
Rir dos outros é mangar;
Já faltar aula é gazear;
Quem é franzino (pequeno e magro) é xoxo;
O bobo se chama leso;
E o medroso se chama frouxo;
Tá com raiva é invocado;
Vai sair, diz vou chegar;
“Caba” (homem) sem dinheiro é liso;
A moça nova é boyzinha;
Pernilongo é muriçoca;
Chicote se chama açoite;
Quem entra sem licença emburaca;
Sinal de espanto é “vôte”;
Tá de fogo, tá bicado;
Quando tá folgado, tá folote ou afolozado;
Quem tem sorte é cagado;
Pedaço de pedra é seixo;
Quem não paga é xexeiro;
O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;
Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fuleiro;
Sujeira de olho é remela;
Gente insistente é pegajosa;
Meleca se chama catota;
Catinga de suor é inhaca;
Mancha de pancada é roncha;
Briga pequena é arenga;
Performance ou atitude de palhaço é munganga;
Corrente com pingente é trancelim;
Pão bengala é tabica;
Desarrumado é mal-amanhado;
Pessoa triste é borocoxô, macambúzio;
“É mesmo” é “Iapôi”;
Borracha de dinheiro é liga;
Correr atrás de alguém é dar uma carreira;
Fofoca é fuxico;
Estouro aqui se chama pipoco;
Está no sufoco é tá sujeira;
Se dá pra fazer tá limpeza;
Confusão é rolo.
É assim que acontece, visse?
– Até logo e um forte abraço pra ti.