Preso é condenado a mais 60 anos por uso de celular em presídio
Derrick Ross, 38 anos, presidiário no Texas, Estados Unidos, terá de cumprir 60 anos a mais de prisão depois de ter sido pego falando ao celular dentro da penitenciária.
Durante a fase de julgamento, o júri ouviu que Derrick foi condenado três vezes anteriormente pela prática de crimes, sendo em 1993 sentenciado a 25 anos por furto e uso não autorizado de automóveis.
Em se tratando de um delinquente habitual, o alcance do “castigo” por ter um celular num estabelecimento prisional facilmente passaria de 25 para 99 anos ou o resto da vida. Normalmente, o intervalo de punição é de 2 a 10 anos.
Após 30 minutos de deliberações, o júri avaliou condená-lo a 60 anos, uma das sentenças mais altas proferidas por um tribunal de júri pelo uso de celular numa casa de detenção.
No caso de Ross, segundo o promotor Allyson Mitchell, a pena de 60 anos serve sobretudo para mandar um recado a outros presos, visitantes e funcionários sem ética de que deixar um celular entrar na prisão é uma infração grave e que os cidadãos não têm medo de manter alguém na cadeia por um longo tempo por violar esta lei.
Informações: The Palestine Herald