Bullying não é brincadeira
Luana Ferreira – Repórter
Joana tinha 13 anos e era uma das mais quietas e bem comportadas da turma. Era novata na escola, mas já colecionava alguns bons amigos. Brincava mas também queria namorar, como todas as garotas da sua idade, e pensava no futuro: queria ser médica ou advogada.
Vez por outra, algo atrapalhava a sua rotina de adolescente: por causa de uma deficiência na perna e nos lábios – consequência de um parto a fórceps mal conduzido, percebia no fundo da sala de aula dedos apontados para ela, risadas suspeitas, palavras cochichadas.
Com o tempo, os apelidos ficaram mais claros, mais frequentes e ela identificou a origem: Rafael, também novato, também bem comportado. A professora pedia silêncio. Joana resolveu protestar, levou o caso para a diretoria e ficou acertada uma conversa com os pais dos dois.
Mas a medida teve efeito contrário, os xingamentos ficaram mais insistentes até o ponto em que ela não conseguiu mais suportar. Armada de uma faca que trouxera de casa, conseguiu golpear Rafael pelas costas. Depois empalideceu, ficou muda e só conseguiu emitir uma frase na presença dos policiais: “Eu queria matá-lo”.
A história foi inspirada livremente no caso ocorrido semana passada em um colégio público do Alecrim, em Natal, e que chamou atenção da sociedade para um tipo de violência tão silenciosa quanto perigosa: o bullying.
“O bullying se trata de agressão constante com características predominantemente psicológicas, mas que também pode se expressar como violência física, comum no ambiente escolar”, explica o psicólogo e doutor em educação, Herculano Campos.
Ele já orientou trabalhos sobre bullying – que ainda não ganhou tradução para o português (sic) – em escolas particulares de Natal e percebeu que o assunto é praticamente desconhecido pelo corpo pedagógico. “Eles em geral não sabem nem do que se trata. Nenhuma escola tem trabalho sistematizado”.
Nada a ver com a frequência dos casos dentro da sala de aula. O delegado Júlio Costa, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Adolescente Infrator, é procurado diariamente por pais que querem prestar queixas de bullying e garante que esse é o tipo mais comum de violência nessa faixa etária.
As formas da agressão mais comuns são xingamentos, apelidos, isolamento, fofoca, ameaças e exposição ao ridículo. As razões são as mais diversas e tolas possíveis: é porque o sujeito usa óculos, ou é muito preto, ou muito branco, ou gordo, ou muito magro… “Ali se estabelece uma relação de poder, em que um colega quer mostrar que pode dominar o outro”, explica Herculano Campos.
Nos meninos – onde o bullying é mais frequente – a violência pode vir associada à agressão física e roubo de dinheiro e lanche, por exemplo. Na sexta-feira (11), o delegado registrou a ocorrência de um menino que recebia sistematicamente soco nas costas, chute nas pernas, tapa no rosto, entre outras agressões.
“As escolas também devem ser responsabilizadas. Às vezes os próprios professores participam do bullying”, denunciou Júlio Costa, citando uma diretora que pediu a presença da Polícia Militar, definitivamente, nas escolas. “É a prova de que o sistema educacional está falido”.
Há também os casos de cyberbullying, em que o agressor cria página na internet com o objetivo de prejudicar moralmente o colega. Recentemente, o delegado iniciou um processo que culminou com a retirada de uma comunidade do Orkut em que a criadora e mais 26 “amigos” se divertiam difamando uma colega.
Para que seja caracterizado o bullying, é preciso que o indivíduo sofra com as investidas dos outros. “Na brincadeira, todos curtem, inclusive o objeto da brincadeira”, explica o psicólogo.
A decisão de esfaquear alguém é rara. Geralmente, as vítimas reagem de maneira silenciosa, com desânimo, queda no aprendizado, vontade de mudar de escola, depressão e até suicídio. “É complicado você lidar com a agressão psicológica exatamente pelo fato de ela não aparecer, de ser velada”.
De acordo com o delegado, os agressores aparecem em famílias desestruturadas, com relação afetiva conflituosa e onde os pais não oferecem limites às crianças. Muitas vezes eles repetem um comportamento que aprenderam em casa.
O psicólogo lista três estratégias que devem ser tomadas pelos educadores em caso bullying: não minimizar o problema, identificar o tipo de sofrimento do aluno e estabelecer um protocolo de enfrentamento do problema.
Outra medida que ajudaria no combate à violência seria enquadrá-la como crime. “Nossas leis só veem o ato em si, e não a reação de quem é agredido. Por isso, apelido não é crime”.
Fonte: Nominuto.com
o bulliyng é sem duvida
um fenômeno social
na escola crianças sofrem
e o caso pode ser fatal.
o bulliyng não é brincadeira
é uma consequência que podemos parar
á unica coisa que voce deve fazer
é simplismente falar.
não tenha medo
conte para alguém
o medo só atrapalha
o medo que você já tem….
meu nome é vanderlane eu criei essas estrofes por um motivo grande minha amiga sofria bulliyng e eu falava pra ela falar mas ela não queria tinha muito medo
é bom que vamos saber oque é isso!
parabéns adorei sua poesia!por causa dela eu ganhei mais ídeias pro meu trabalho de pd 2
PARABÉNS PELA POESIA!! VOU TRABALHAR COM MEUS ALUNOS…. DEPOIMENTO QUE AJUDA AS PESSOAS A PENSAREM NAS ATITUDES E A NECESSIDADE DE MUDANÇA EM NOSSA SOCIEDADE.
Muito bom vou usa-lo para meu trabalho da escola .
Vou ler para a escola inteira dizendo que tirei de tal site e de tal pessoa. Amei meus parabéns !!
eu gostei muito de tudo isso
adorei se todos seguisem seu exemplo o mundo estaria bem melhor…………vou ate usar no meu trabalho de portugues………….parabens
gostei dessa frase pq tem muitas crianças que fazen bricadeirinhas colocando apelido mas isso nao esta serto.
amei sua poesia vou botar no meu trabalho
gostei muito dessa poesia
eu adorei o verso!! tem td a ver
amei esse tema
Eu amei esse poema fala coisas que minha celega passou
adorei!!!!!!!!!!! vo fase meu trabalho com isso!
Achei maravilhoso se tdo mundo agisse dessa forma o mundo nao era como seria hoje parabens pelo seu blog
massa
amei essa poesia vou até escreve-la em minha tarefa de lingua portuguesa!!!
adorei muito!
isso serve como uma grande lição de moral para
todos que cometem o bullying até para quem leu irá servir muito!
e vocÊ já tem meu exenplo!!!
Eu moro em belém do pará e eu estudo no Colégio Batista Paraense.
nesta semana comésou a semana literaria do Colégio e o tema do meu grupo é sobre bullying!
estamos fazendo um trabalho perfeito.
gostei da sua poesia vou mostra para minha professora de portuges amei
adorei essae poema e vou espalha pra galera muito boM
Bullying é uma coisa mt seriia , na minha escola minha professora fala mt sobre isso , chegam casos de se matarem . sou contra o BULLYING ‘issso é completamente erradoooo .
Gostei meuito de sua poesia.
vou mostrá-la em um curso de formação para professores, que trata do tema bullying.
Bullying (poema q criei)?
BULLYING
Tantas coisas passei,
coisas que só eu sei.
Sofrimento e dor,
e consegui superar com muito humor!
A todo lado,
desilusão e frustração,
parecia que elas
não tinham coração.
Deixada de lado,
no canto da sala fiquei,
mas graças à Deus,
tudo isto superei!
Triste e menosprezada,
me senti,
mas sempre via
alguém ali.
Quando sofri Bullying,
muitas coisas mudaram…
…mais amadurecida fiquei,
e mais forte me tornei.
Tantas coisas fizeram,
tantas coisas falaram
e hoje em dia vejo,
que elas não ganharam!
Amei a sua poesia.
Vou motivar os meus alunos a criar coisas maravilhosas como essa sua.
é muito bacana a sua poesia.
parabéns!
adorei
muito bom …acho que todas as pessoas que entrarem nesse site vão gostar…
odorei a sua poesia , vou usar no meu trabalho
adorei eu já sofri de bullying mais agora aprendi que não devo me calar de jeito nenhum obrigada pela inspiração
muito legal adorei